MOVIMENTOS SOCIAIS PODEM PARTICIPAR DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA.

Os movimentos sociais podem e devem participar da execução do programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como meta a construção de um milhão de casas para as famílias de menor renda e que não têm acesso aos financiamentos de mercado. Esta foi uma das diretrizes apontadas na audiência pública sobre o programa realizada, ontem, no plenário da Assembleia Legislativa. O evento reuniu o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda, a secretária Nacional de Habitação, Inês da Silva Magalhães, e o superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Celso Matos, além de deputados federais e estaduais.
O ministro Paulo Bernardo disse que o programa é o início de um processo de eliminação do déficit habitacional brasileiro, que chega a 7,2 milhões de moradias. A primeira fase do programa vai atender a 14% desta carência. Bernardo lembrou que o governo está investindo R$ 1,6 bilhão a fundo perdido para dar acesso à moradia às faixas que ganham menos de três salários mínimos mensais.
O vice-presidente de governo da CEF, Jorge Hereda, assinalou que se trata de um dos projetos mais ousados na área de habitação da história do Brasil. Enquanto nos seus 20 anos de existência, o extinto sistema BNH (Banco Nacional de Habitação) contabilizou 4, 2 milhões de moradias, o programa do governo Lula quer construir um milhão de casas em menos de dois anos. "O nosso desafio é agilizar os procedimentos e, para isso, dependemos das nossas parcerias com estados e municípios", disse Hereda.
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