sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MORADIA DIGNA. CENTRAIS SINDICAIS INTENSIFICAM A LUTA PELA APROVAÇÃO DA PEC DA MORADIA.

Representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Conticom (Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira) e Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo) confirmaram engajamento e apoio total à Campanha Nacional pela Moradia Digna, que pretende mobilizar a sociedade em prol da aprovação da PEC 285/2008 (PEC da Habitação), afim de destinar recursos perenes para a erradicação do déficit habitacional do país.Eles estiveram reunidos em um almoço nesta quarta-feira, 23 de setembro, em São Paulo, a convite de Paulo Safady Simão, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). O encontro teve também as presenças do presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, e de representantes da Coordenação Nacional da campanha, além do setor empresarial, MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CMP (Central de Movimentos Populares), Frente Parlamentar pela Moradia Popular, Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo e Deconcic/Fiesp (Departamento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).As centrais sindicais vão se empenhar na coleta de assinaturas para o abaixo-assinado que a Campanha pela Moradia Digna está organizando em todo o país. A meta é obter 1 milhão de adesões até outubro. As assinaturas fazem parte da estratégia da campanha para pressionar o Congresso a aprovar a PEC da Habitação, que está sendo apreciada por uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados, em Brasília.O vice-presidente da CUT, José Lopez Feijó, prometeu “entrar de cabeça” na campanha, e aproveitou a oportunidade para ratificar a importância da participação do setor empresarial na luta em prol do emprego formal. É fundamental o compromisso do setor nesse sentido! “Se vamos ter dinheiro público para a moradia, temos de exigir que haja emprego formal”, afirmou. Paulo Simão, da CBIC, aceitou o desafio e disse que a presença do governo nesse pacto será muito importante. “Entre as várias qualidades do programa Minha Casa Minha Vida, a formalidade é sem dúvida uma das mais importantes. Mas isso é só o primeiro passo. Não é uma garantia. Vamos perseguir radicalmente a formalidade total”, concluiu Simão.O secretário nacional de Políticas da CUT, Jacy Afonso, destacou que esse compromisso será de suma importância em relação às obras decorrentes dos investimentos para a Copa do Mundo de 2014. “Teremos de sentar com o governo para discutir isso”, respondeu Simão.João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, também compartilhou as falas anteriores e disse apoiar a construção de uma câmara, formada por empresários, governo e trabalhadores para costurar o assunto.Antonio Neto, presidente da CGTB, afirmou que a central entende a Campanha pela Moradia Digna não só como uma oportunidade de selar esse pacto mas também como uma maneira de potencializar outras políticas sociais e promover uma melhor qualidade de vida para o povo brasileiro. “Este é um reparo social que estará se fazendo”, concordou Valdemar de Oliveira, presidente da Conticom-CUT.Bom exemploDemonstrando empenho em colher assinaturas, em setembro o Sintracon-SP, segundo o presidente, Antonio Ramalho, destacou 500 pessoas para correr os canteiros de obras no Estado de São Paulo na tarefa de coletar adesões ao abaixo-assinado. “Se as centrais aderirem à campanha, dá para conseguir muito mais de um milhão de assinaturas”, garantiu Ramalho.
A coordenação da campanha solicitou a todos que divulguem o link www.atblog.com.br/abaixoassinadomoradia/cadastro_form.php , disponível para quem quiser assinar eletronicamente o abaixo-assinado em prol da aprovação da PEC da Habitação. Mais informações podem ser obtidas no site da campanha (www.moradiadigna.org.br), pelo Orkut ou no Twitter (http://twitter.com/moradiadigna).

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