segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Paraná realiza Conferência de Comunicação

A 1ª Conferência Estadual de Comunicação enviará 250 propostas e 81 delegados à edição nacional que ocorrerá em Brasília, em dezembro. Neste final de semana cerca de 500 representantes da sociedade civil organizada, empresários e governamentais estiveram reunidos em Curitiba para discutir o papel da comunicação na sociedade brasileira.


“O Governo entendeu desde o início, que a etapa estadual deveria ser consistente para que pudéssemos, em Brasília, não apenas representar o Estado, mas representar um pensamento, uma posição e acredito que tenhamos atingido esse objetivo”, afirmou o secretário de Estado da Comunicação, Benedito Pires. “Daqui estão saindo propostas que farão avançar a abertura dos meios de comunicação ao povo brasileiro”, disse.


Benedito ressaltou ainda que a comunicação nacional está monopolizada e que defende interesses claros e específicos, diferentes do interesse nacional ou popular. Para ele, a conferência nacional é o fórum legal onde se reúnem o poder público a sociedade civil organizada e os empresários debatendo as propostas que poderão virar leis.

De acordo com Jonas Valente, integrante da coordenação da Conferência Nacional, o encontro mostrou alto grau de organização, ótimos debates e os grupos de trabalho produziram boas e interessantes propostas. Ele ressaltou ainda o exemplar apoio do Governo do Estado para a realização do evento.

Marcelo Bechara, também da coordenação da Conferência Nacional, ressaltou que estes eventos que culminarão na etapa nacional darão subsídios aos legisladores sobre o pensamento da sociedade a respeito da comunicação. “A democracia é uma luta diária em qualquer esfera e o poder público está dando o exemplo, pois toda vez que debatemos estamos reafirmando a democracia”, disse.

Para Raquel Bragatto, da Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, integrante da Comissão Paranaense Pró-Conferência de Comunicação, a conferência foi positiva. “Tivemos condições de perceber que a sociedade está interessada nas mesmas mudanças”, disse. “Queremos mais canais de televisão não comerciais, pluralidade de conteúdo, liberdade para as rádios comunitárias e a universalização da internet de banda larga”, explicou

Nenhum comentário:

Postar um comentário